domingo, 25 de setembro de 2016

Fibromialgia, uma doença sem cura.

A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente, na musculatura. A síndrome cursa com sintomas de fadiga, intolerância ao exercício e sono não repousante – a pessoa acorda sempre cansada. Os médicos classificam a fibromialgia como uma síndrome, porque caracteriza um grupo de sintomas sem que seja identificada uma causa específica.
Não existe uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas existem alguns sinais para identificá-la. Os estudos mais recentes mostram que pacientes com fibromialgia apresentam maior sensibilidade à dor do que outros que não têm a doença. Isso não está relacionado com o fato de se ser “forte” ou “fraco” com relação à dor. Na realidade, funciona como se o cérebro dos fibromiálgicos fosse uma bússola desregulada em que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Sendo assim, nervos, medula e cérebro estariam fazendo que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.

A dor da fibromialgia é real. Existem estudos experimentais avançados mostrando o cérebro funcionando e os pacientes com fibromialgia sentindo dor. Também foram feitos estudos com o líquido que banha a medula e o cérebro (líquor) e foi visto que as substâncias que levam a sensação de dor para o cérebro estão de três a quatro vezes aumentadas em pacientes fibromiálgicos em comparação com pessoas sem o problema.
Tanto pacientes quanto médicos parecem entender melhor as causas de dor quando existe uma inflamação, um machucado, um tumor, que estão ali, visíveis, causando a dor. Na fibromialgia é diferente; se tirarmos um pedaço do músculo que está doendo e olharmos no microscópio, não encontraremos nada – porque o problema está somente na percepção da dor.
Dados epidemiológicos apontam uma maior incidência dessa entidade clínica em mulheres jovens, mas, não podemos deixar de abordar os homens, com muita sensibilidade a dor. A sociedade e muitos estudiosos insistem em proclamar que às mulheres são mais sofríveis que os homens, no entanto, sob o olhar de uma psicanalista, o sexo masculino sofre tanto como apontam o sofrimento do sexo feminino. Não podemos generalizar e racionalizar que o sexo feminino é mais suscetível do que o sexo masculino. Os homens ainda hoje, precisam omitir os seus sentimentos para não se mostrarem fracos. Isso é uma condição precária da observação humana.
Independente do sexo, existe nessa síndrome uma ausência de evidências na materialidade do corpo e a presença de fatores psicopatológicos dificulta o diagnóstico e tratamento. Face à diversidade e dos fatores envolvidos em determinadas síndromes. Faz-se necessário a indicação de uma abordagem multidisciplinar para um tratamento com resultados mais eficazes.
Nesse contexto, ao mesmo tempo em que os profissionais buscam uma cura para suas dores, os pacientes clamam pelo reconhecimento dessa síndrome que causa muito sofrimento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

16 coisas que minha mãe deveria ter me ensinado...

   
      Algumas coisas que minha mãe deveria ter me ensinado quando eu era criança:



1- Estude mais, faça reforço, tente sempre aprender e entender o conteúdo.
2- Existem crianças (adultos) que são malvados, e vão tentar te machucar fisicamente e emocionalmente.
3- Você vai passar por momentos difíceis de perda de parentes, amigos e animais.
4- Você vai ter amigos pra vida toda e amigos que passaram por um período, mas lembre-se leve sempre os momentos positivos.
5- Você vai ter alguns amores platônicos, vai viver amores intensos, viver paixões, e ter amores eternos.
6- A dor de um termino de relacionamento doí, doí muito, você chora, não entende, remoí, emagrece ou engorda mas no fim passa e você encontrará algo melhor no final.
7-Sua família será sua melhor confidente e amiga, mesmo nas brigas, eles te amaram e te aceitaram em qualquer circunstancia.
8- Os animais te amaram muito, serão ótimos amigos e companheiros.
9- Quando você sai do ensino médio a pressão para escolher o que fazer e quem você quer ser vão ser gigantes.
10- Procure em você, na sua essência, como você se vê no futuro, o que você gosta de fazer, e confie em você para escolher seu futuro.
11- Cuide da sua saúde, vá ao medico, vá ao dentista, vá ao terapeuta...cuide-se.
12- Faça atividades físicas para o bem estar físico, não tente copiar o padrão de beleza imposto pela sociedade, aceite o seu corpo, respeite seu ritmo e se ame por inteira.
13- Você terá que estudar muito pra conquistar um bom emprego e uma boa renda. Mas não deixe de viver pelos padrões sociais.
14- Te cobraram um relacionamento, te falaram que você tem que namorar, casar, separar. Vão dizer que mulher não pode ficar sozinha, tem que casar e ser dona de casa e trabalhar fora ou falaram que você não precisa de ninguém e não precisa ter filhos, que você tem que viajar o mundo e ser independe. Conselho faça o que lhe faz feliz, o que te enche de amor e plenitude. Não escute os outros esculte seu coração.
15- Se você estiver angustiado, fale, escreva, e chore, chore muito.
16-Se estiver medo, vá com medo, se você não encara-lo agora ele vai aumentar e ficará cada vez mais difícil enfrenta-lo. Mas nunca desista de enfrentar.

Enfim, algumas coisas que deveríamos aprender mais cedo pra talvez encararmos a vida com mais facilidade.



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Algumas informações sobre Antidepressivos

Sobre o post abaixo, vamos falar sobre antidepressivos...

E às vezes exigem muita tentativa e erro para encontrar a opção certa. É exatamente como tomar remédios para qualquer doença física. Elas não são pílulas mágicas que deixam você feliz o tempo todo. Sim, eles podem afetar seu impulso sexual.

“As pessoas que usam antidepressivos continuam tendo emoções. Só porque elas estão tristes ou com raiva não significa que elas não estão sob medicação. É ofensivo ignorar os sentimentos de alguém, que são totalmente válidos, e dizer coisas como: ‘Você esqueceu de tomar seu remédio?'”

Você não precisa chegar ao fundo do poço para precisar deles. Você não necessariamente vai precisar deles para sempre.

“Eu tive um médico que descreveu meus antidepressivos como um gesso: você quebra a perna, então precisa usar um gesso para segurar e ajudar a curar. Você combina isso com fisioterapia para fortalecer sua perna e voltar à forma saudável. Você pode fazer a mesma coisa com antidepressivos. Tome-os, combine-os com terapia e, então, conforme você vai se descobrindo, colabore com seu médico para chegar a um ponto em que você não precisará mais do medicamento.”

Eles não são feitos para transformar você em zumbi.Eles nem sempre são usados para tratar depressão, enxaqueca, síndrome do panico, ansiedade...E eles não dão apenas uma “falsa felicidade.”

“Eu odeio quando as pessoas dizem alguma coisa como ‘Eu odiaria depender de remédios para ser feliz’ ou ‘ficar feliz enquanto toma antidepressivos não é felicidade de VERDADE.’ Me diga isso enquanto eu estou rindo com meus melhores amigos, ou tendo o melhor dia da minha vida viajando (duas coisas que eu não conseguiria fazer se não tivesse minha medicação). Minha medicação simplesmente permite que eu realmente SINTA felicidade de novo, ela não cria felicidade.”

Eles não mudam quem você é – mas eles podem ajudar você a ser a versão melhor e mais capaz de si mesmo.E, por último, tomar antidepressivos não faz de você um fraco.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Depressão, relação cérebro e ambiente.

Podemos pensar em dois fatores que desencadeiam a depressão, um é o contexto e o outro orgânico.

No contexto entram situações do cotidiano, estresse, frustração, preocupação, ansiedade, angustia ou qualquer emoção que desencadeie o desequilíbrio de serotonina no cérebro.
No orgânico a pessoa carrega a herança genética para depressão. Assim a pessoa fica mais propensa a ter depressão.

Quando se é diagnosticado com depressão, os níveis de serotonina caem, e acontecem mudanças como a pessoa vê o mundo. Dentre essas mudanças estão irritabilidade, dormir demais ou insonia, perca de peso, desesperança, desanimo, desespero, dentre outros...

O tratamento, é feito com psiquiatras e psicoterapeutas. O acompanhamento com os dois profissionais é essencial, tratamento de longa duração. Ninguém nasce depressivo, isso é um processo que acontece com um tempo e a terapia vai lhe fazer refletir e resolver seus conflitos. A psiquiatria age com antidepressivos e ansiolíticos, dependendo de cada caso, tratamento geralmente de curta duração. E lembre-se quando há depressão, são envolvidos
o paciente, sua família e amigos, profissionais, um conjunto que tem tudo pra ter bons resultados.